Para alguns a resposta à essa pergunta está na ponta da língua. Porém, apesar de crescer o número de pessoas mais informadas sobre o meio estético automotivo no Brasil, essa ainda é uma pauta que pode causar dúvidas. Isso acontece porque vitrificação e cristalização, apesar de serem considerados polimentos, são processos diferentes e com objetivos distintos.
O polimento é a aposta para quem deseja corrigir pequenos riscos, manchas e impurezas incrustadas na lataria, como piche, respingos de tinta, seiva de árvore, farpas metálicas, entre outras. Essas impurezas são chamadas, no meio automotivo, de contaminantes.
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Em linhas gerais, um carro, quando chega para uma “geral”, segue as seguintes etapas: lavagem, preparação (descontaminação) e polimento. A cristalização, no caso, é um polimento finalizado com uma boa cera que garantirá ao veículo brilho e repelência. Porém, a longo prazo, a cristalização não protegerá o carro da ação dos agentes externos.
Se a ideia é “vestir” o carro com algo mais resistente, a opção é a vitrificação. “A vitrificação é um processo preventivo”, explica o diretor administrativo e financeiro da Soft99, Sérgio Yoshinaga. Ou seja, é ideal para carros novos, pois a vitrificação cria uma película à base de sílica (vidro), que impede que sujeiras grudem sobre a superfície do veículo. Também pode ser feito em carros usados, porém o processo de preparação para aplicação da resina é mais trabalhoso e demorado.
Escala de Mohs
Para entender melhor como e porque alguns processos protegem mais que outros, é preciso entender um pouco sobre geologia. Mais precisamente conhecer a escala de Mohs.
Essa é a métrica que quantifica a dureza dos minerais, isto é, mede a resistência ao risco que um mineral tem em relação a outro mineral ou a outro material. Essa escala foi criada em 1812 pelo mineralogista Friedrich Mohs. Utilizando 10 minerais de diferentes durezas existentes na crosta terrestre, ele atribuiu valores de 1 a 10, conforme tabela abaixo:
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Os vitrificadores apresentam níveis de dureza até três vezes acima das coberturas de vernizes, por exemplo. Enquanto um verniz tem dureza entre 3 e 4 – em carros originais de fábrica -, um vitrificador como o H9 da Soft99 Brasil, garante dureza de até 9. Quase a mesma dureza de um diamante!
E agora? Ficou mais fácil entender a finalidade de cada um desses procedimentos?
Se ainda tem dúvidas, vale ressaltar que uma vitrificação veicular é mais cara que uma cristalização. Porém, a vitrificação protegerá mais o automóvel a médio e longo prazo.
Não vai ter grana para investir na vitrificação agora? A cristalização, feita com ceras de qualidade como as da Soft99, e uma boa manutenção também podem garantir resultados satisfatórios. Lembrando sempre que esses resultados não impedirão que o veículo fique contaminado, por isso é importante manter os cuidados regulares sempre em dia!
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